Seu site aparece, mas ninguém clica? Entenda como o Google com IA está mudando as buscas!
O Google está virando um ChatGPT?
Essa é uma pergunta que vem se tornando cada vez mais comum — e não é por acaso.
Nos últimos meses, milhões de usuários perceberam algo curioso: ao buscar por uma dúvida no Google, a resposta aparece logo no topo da página, pronta, resumida e muitas vezes com links que parecem opcionais.
Sem precisar clicar em nenhum site, a pessoa encontra o que procura. E segue a vida.
Esse fenômeno tem nome e já está transformando o SEO como conhecíamos: é o avanço da IA generativa no Google, impulsionada por tecnologias como o AI Overview (AIO) e a Search Generative Experience (SGE) — que estão tornando a experiência de busca mais conversacional, multimodal e autossuficiente.
O resultado? Mesmo sites bem posicionados no Google estão perdendo tráfego orgânico, caindo no esquecimento digital ou se tornando fontes invisíveis dentro dos resumos gerados por IA.
E não adianta reclamar: ou você adapta sua estratégia agora, ou desaparece das buscas, mesmo estando “no topo”.
Nesta matéria, você vai entender:
- O que são as buscas zero cliques e por que elas se tornaram maioria em 2025;
- Como o Google está usando IA generativa para entregar respostas completas sem que o usuário precise acessar seu site;
- Quais tipos de conteúdo a IA prioriza ao montar os novos resumos e painéis de resposta;
- Como empresas locais e sites institucionais estão sendo afetados (e o que fazer para continuar visível);
- E principalmente: como adaptar seu conteúdo, sua estrutura e sua estratégia para manter relevância, tráfego e conversão no novo Google.
Tudo isso com base nas diretrizes mais atuais do Google, nas mudanças trazidas pelo modelo Gemini, e nos princípios de E-E-A-T, SEO técnico, busca por voz e otimização semântica para IA.
Se você criou um site profissional gerenciável e está se perguntando por que tem poucas visitas e ninguém clica… ou se sente que seu conteúdo sumiu das buscas sem explicação, continue lendo!
O que são buscas zero cliques (e por que isso importa em 2025)
Você já reparou como, muitas vezes, o Google responde sua pergunta antes mesmo de você clicar em algum resultado? Isso acontece porque estamos vivendo a era das buscas zero cliques do Google com IA — um fenômeno que, em 2025, se tornou dominante.
Mas o que isso significa na prática?
Uma busca zero clique ocorre quando o usuário encontra a resposta que procura direto na página de resultados (SERP), sem precisar acessar nenhum site.
Pode ser uma definição curta, uma tabela, um passo a passo, ou agora, com ainda mais frequência, um resumo gerado por IA logo no topo da tela.
Esse comportamento é alimentado por recursos como:
- Featured Snippets (aqueles blocos de resposta com parágrafos, listas ou definições);
- Painéis informativos laterais;
- People Also Ask (As pessoas também perguntam);
- E mais recentemente, os resumos por IA (AI Overview) da nova fase do Google.
De acordo com análises recentes, mais de 50% das buscas em 2025 não geram nenhum clique. Ou seja, a maioria das pesquisas termina sem que o usuário acesse um site.
Isso representa uma mudança radical para quem produz conteúdo, investe em SEO e depende de tráfego orgânico para gerar resultados.
O jogo vem mudando: visibilidade ≠ clique
Em vez de disputar o topo da lista de links azuis, agora seu site precisa disputar um espaço mais restrito e estratégico: o de “fonte confiável usada pela IA para responder ao usuário”.
E aqui entra outro dado importante:
O Google ainda domina 93,57% do mercado de buscas, mas o ChatGPT já recebe mais de 37 milhões de buscas por dia, ganhando espaço como alternativa para quem busca respostas diretas.
E entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025, o tráfego gerado por IAs cresceu 123%, segundo dados internos de grandes consultorias em marketing digital.
Ou seja, a forma como as pessoas buscam e consomem informação mudou. E o seu conteúdo precisa mudar junto.
AI Overview, SGE e a nova SERP sem links
Em 2025, o que antes era chamado de “página de resultados do Google” se transformou em algo completamente novo.
A interface tradicional, com uma lista de 10 links azuis, está dando lugar a uma experiência conversacional, resumida e alimentada por inteligência artificial.
O que é o AI Overview?
O AI Overview (ou “resumo por IA”) é um recurso em que o Google utiliza modelos avançados de inteligência artificial — como o Gemini — para condensar as melhores respostas disponíveis na web em um único bloco de texto, antes mesmo de mostrar os resultados tradicionais.
Em vez de um snippet com conteúdo de um site específico, o AI Overview:
- Analisa múltiplas fontes de informação relevantes;
- Gera um resumo fluido, confiável e multimodal (com texto, imagem e até vídeo);
- Exibe esse conteúdo no topo absoluto da SERP, como se fosse uma conversa com um assistente virtual.
Esse resumo pode incluir links de referência, mas o clique deixa de ser o foco principal
A resposta está ali, pronta — e muitas vezes suficiente para o usuário não continuar navegando.
E o que é a SGE (Search Generative Experience)?
A SGE é o nome da experiência completa de busca com IA generativa dentro do Google.
Ela inclui o AI Overview, mas vai além: permite que o usuário refine a busca com novos comandos, personalize o nível de detalhe, ou até receba planos de ação, comparações e recomendações geradas pela IA.
Imagine perguntar:
“Quais são os melhores serviços de criação de sites institucionais para empresas em 2025, com foco em SEO e personalização?”
Com a SGE ativada, o Google pode:
- Apresentar um comparativo direto entre agências;
- Mostrar os prós e contras de cada serviço;
- E até destacar opções como a Webby, que vem se posicionando como referência na criação de sites com foco em SEO técnico, performance, estrutura para snippets e compatibilidade com as diretrizes mais recentes do Google.
A Agência Webby, inclusive, acompanha de perto todas essas atualizações no algoritmo, nos formatos de exibição e nas práticas recomendadas para garantir que os sites que desenvolve estejam preparados para aparecer — e se destacar — nas novas SERPs com IA.
SERP sem links? Isso já é realidade
Em testes realizados entre 2024 e o primeiro trimestre de 2025, o Google já começou a exibir respostas completas sem mostrar nenhum link tradicional na primeira dobra da tela
Isso significa que, em muitas buscas, o usuário sequer vê os resultados orgânicos.
Para as empresas, isso exige uma mudança radical na forma de produzir conteúdo e medir sucesso.
Agora, não basta estar ranqueado — é preciso ser referenciado e usado pela IA do Google para compor a resposta que realmente aparece.
Vamos mostrar como isso afeta diretamente sites institucionais e empresas locais, e por que estar bem ranqueado já não é mais suficiente para gerar resultados reais.
Como isso afeta sites institucionais e negócios locais
Se você tem um site institucional — seja de uma indústria, clínica, escritório de contabilidade, empresa de engenharia, consultoria ou qualquer outro serviço local — precisa saber de uma coisa: a nova forma de busca do Google está impactando diretamente a sua visibilidade online.
Muitas empresas pequenas, médias e grandes estão vivenciando o mesmo “problema”:
- Estão bem posicionadas nas buscas orgânicas…
- Mas o tráfego caiu drasticamente.
- As visitas não geram o mesmo volume de leads.
- E quando alguém encontra o site, já está mais decidido do que nunca — ou já teve a dúvida respondida antes mesmo de clicar.
Por que isso acontece?
Porque o Google com IA generativa monta a resposta final antes do clique.
Ele coleta dados de sites confiáveis, sintetiza a informação e exibe em destaque no AI Overview — como se fosse um assistente virtual respondendo diretamente o usuário.
E o problema é que, se o seu site for usado como base, mas não estiver estruturado corretamente, ele pode virar apenas uma fonte oculta dentro da resposta da IA.
Ou seja: você ajudou o Google a construir a resposta… mas não ganhou clique nenhum por isso.
Esse é o efeito colateral da boa indexação sem preparo para IA: seu site ranqueia bem, mas está mal otimizado para capturar atenção real dentro das novas SERPs.
Hoje, não são só as pesquisas informativas que disparam o AI Overview. Buscas comerciais com alta intenção de decisão também estão sendo respondidas direto na SERP.
São termos que o usuário digita quando está próximo de contratar um serviço ou fazer uma escolha — mas quer comparar, entender melhor ou validar opções.
Veja alguns exemplos:
- “Melhor smartphone custo-benefício 2025”
- “Comparação entre planos de internet residencial”
- “Avaliações de clínicas odontológicas em Sorocaba”
- “Restaurantes vegetarianos perto de mim”
Essas pesquisas contêm gatilhos como “melhor”, “comparação”, “avaliações” e “perto de mim”, que o Google com IA reconhece como intenção comercial direta.
O que ele faz? Monta uma resposta gerada por IA com análises, listas, mapas, tabelas comparativas e até vídeos — sem exigir clique.
E, muitas vezes, sem nem mostrar os links tradicionais na primeira dobra da tela.
Agora, imagine buscas como:
- “Qual a diferença entre acupuntura tradicional e auriculoterapia?”
- “Clínica de fisioterapia que atende convênio perto de mim”
Se o seu novo site institucional, clínica ou empresa local não estiver preparado com SEO local, dados estruturados, conteúdo escaneável e confiável, ele pode até ser usado como fonte… mas vai continuar fora do radar do usuário.
Em outras palavras: você está sendo lido, mas não está sendo clicado.
E é por isso que só estar bem ranqueado não garante mais resultados reais em 2025. O novo SEO exige estrutura, clareza e preparo para a resposta automática que o Google com IA entrega.
O conteúdo que a IA do Google escolhe: estrutura, clareza e EEAT
Com tanta informação circulando na internet, a IA do Google precisa ser seletiva.
Ela não pode simplesmente usar qualquer conteúdo para gerar os resumos que aparecem no topo da busca. Ela precisa escolher fontes confiáveis, claras e bem organizadas.
E é exatamente por isso que estrutura e qualidade do conteúdo se tornaram critérios técnicos para aparecer com destaque em 2025.
O que a IA procura em um conteúdo?
A inteligência artificial do Google foi treinada para identificar conteúdos que respondem perguntas com clareza, trazem dados úteis, são bem formatados e — principalmente — demonstram confiabilidade.
Isso vai muito além de palavras-chave ou truques de SEO antigos.
Aqui estão os elementos que realmente fazem a diferença hoje:
- Estrutura lógica e escaneável
A IA trabalha melhor com textos que têm:
- Cabeçalhos bem definidos (H1, H2, H3);
- Parágrafos curtos e objetivos;
- Listas numeradas ou com marcadores;
- Blocos de perguntas e respostas, especialmente em formato natural — ótimo para buscas por voz.
Essa organização facilita a extração de trechos e aumenta as chances do conteúdo ser referenciado em AI Overviews, Featured Snippets e People Also Ask.
- Clareza na resposta
A IA valoriza conteúdos que vão direto ao ponto. Textos “enrolados”, com introduções genéricas ou excesso de adjetivos, têm menos chance de serem usados.
Quanto mais claro for o texto para o usuário, mais fácil será para a IA entender e aproveitar o conteúdo.
- Dados, exemplos e evidências
Se você quer que seu conteúdo seja levado a sério, inclua:
- Estatísticas confiáveis, mesmo que de fontes externas;
- Exemplos práticos que ilustram as explicações;
- Respostas completas, mesmo para perguntas complexas.
A IA tende a privilegiar conteúdos que entregam substância — não apenas promessas ou generalidades.
- Experiência, autoridade e confiabilidade (E-E-A-T)
O conceito de E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness) está mais importante do que nunca.
O Google prioriza conteúdos que:
- Foram escritos por alguém com experiência real no assunto;
- Têm autoria clara e visível;
- São publicados em sites confiáveis e atualizados;
- Apontam para outras fontes relevantes.
Se seu conteúdo não demonstra quem escreveu, por que tem autoridade para falar sobre o assunto e onde foi publicado, as chances de ser ignorado pela IA são grandes.
Como aparecer nos resumos da IA (e ainda gerar cliques)
Com a chegada do Google com IA, muitos sites foram pegos de surpresa. Estavam acostumados a brigar por posição na primeira página, mas agora precisam disputar algo mais disputado ainda: um lugar dentro da resposta automática gerada pelo próprio buscador.
A boa notícia é que ainda é possível — e necessário — aparecer nos resumos da IA e se destacar dentro dessa nova estrutura. Mas, para isso, o conteúdo precisa seguir padrões técnicos e semânticos que aumentam as chances de ser aproveitado pela inteligência artificial.
- Formatos que funcionam melhor
O Google com IA prefere conteúdos que entregam clareza e estrutura. Isso significa usar:
- Listas com passos numerados (ótimo para tutoriais e comparações);
- Tabelas simples (ideais para mostrar diferenças entre produtos, serviços ou planos);
- Parágrafos diretos respondendo perguntas objetivas;
- Títulos em formato de pergunta, especialmente aquelas que o público realmente faz — isso ajuda a IA a entender a intenção da busca com mais precisão.
Esses elementos não apenas ajudam o usuário, mas também facilitam o processamento da informação pela IA generativa.
- Otimize para People Also Ask, não só para palavras-chave
O bloco “As pessoas também perguntam” continua extremamente relevante — e, agora, é usado como base para treinar os resumos do Google com IA. Se o seu conteúdo responde perguntas frequentes de forma clara e estruturada, tem mais chances de ser puxado para esses resumos.
Você pode usar perguntas do tipo:
- Como funciona [tema do serviço]?
- Qual a diferença entre X e Y?
- Vale a pena contratar [serviço] em 2025?
Crie uma seção de perguntas frequentes (FAQ) ou integre essas questões naturalmente no corpo do texto.
- Use dados estruturados (schema markup)
Os dados estruturados são como “etiquetas” invisíveis que ajudam o Google com IA a entender melhor o seu conteúdo. Eles servem para marcar:
- FAQs
- Produtos
- Depoimentos e Avaliações
- Receitas
- Eventos
- Serviços locais
Utilizando schema markup corretamente, você aumenta as chances de seu conteúdo aparecer como destaque visual nos resultados — mesmo dentro dos blocos gerados por IA.
Como preparar seu site para sobreviver à nova fase da busca
O avanço do Google com IA mudou as regras do jogo — e o que antes era apenas “estar bem posicionado” agora exige estar pronto para ser interpretado, resumido e destacado automaticamente por um sistema de inteligência artificial.
Se o seu site não estiver tecnicamente preparado, com performance otimizada e estrutura adequada, ele será ignorado nos resultados, mesmo que tenha um bom conteúdo.
Abaixo, preparamos um checklist técnico essencial para garantir que seu site esteja preparado para o novo cenário da busca em 2025:
Item técnico/estrutural | Está ok? | Observações rápidas |
Velocidade de carregamento (abaixo de 3s) | ☐ | Sites lentos têm menos chances de destaque em IA e caem no mobile. |
Design responsivo e mobile-first | ☐ | O Google prioriza páginas otimizadas para dispositivos móveis. |
URLs amigáveis e limpas | ☐ | Facilita a interpretação por humanos e algoritmos. |
Conteúdo escaneável (H2, listas, tabelas, parágrafos curtos) | ☐ | A IA lê e resume melhor estruturas bem organizadas. |
Uso de dados estruturados (schema markup) | ☐ | Fundamental para destacar FAQs, produtos, serviços, eventos e avaliações. |
SEO semântico aplicado ao conteúdo | ☐ | Ir além das palavras-chave: usar termos relacionados e intenção real. |
SSL ativo (https://) | ☐ | Requisito de segurança básica e critério de ranqueamento. |
Imagens otimizadas com texto alternativo (alt text) | ☐ | A IA considera imagens, mas precisa entender o que elas representam. |
Conteúdo atualizado e útil, com foco em E-E-A-T | ☐ | Autoridade, experiência e confiabilidade são essenciais em 2025. |
Estrutura local (para empresas locais) | ☐ | Inclui mapa, endereço, telefone e integração com Google Meu Negócio. |
Não mencionamos outros fatores relevantes como backlinks, mas essa tabela pode (e deve) ser usada como um guia prático, não só para novos projetos, mas também para revisões e reformulações de sites já existentes.
Ter um site bonito não é suficiente em 2025 — ele precisa ser construído para conversar com a IA do Google, ser rápido, legível, seguro e estrategicamente planejado para conversão.
Exemplos de buscas com zero cliques (e como interpretar os resultados)
Um dos grandes desafios trazidos pelo Google com IA em 2025 é que os usuários não estão mais interagindo com os resultados como faziam antes.
Eles perguntam — e recebem uma resposta. Simples assim. E, na maioria das vezes, não clicam em nenhum link.
Isso acontece porque a IA do Google se tornou muito eficiente em interpretar a intenção de busca e responder de forma imediata, completa e multimodal.
Veja abaixo alguns exemplos de buscas reais que hoje raramente geram cliques:
Tipo de Busca | Exemplo de Pergunta | Resultado típico no Google com IA |
Definições simples | “O que é inbound marketing?” | Bloco de resposta com resumo direto + links complementares |
Comandos de voz | “Qual o melhor horário para postar no Instagram?” | AI Overview com análise de horários, dias e recomendações personalizadas |
Comparações | “Diferença entre acupuntura e auriculoterapia” | Tabela gerada por IA com pontos-chave + respostas adicionais |
Busca local | “Clínica de nutrição perto de mim com avaliação 5 estrelas” | Mapa, avaliações, horários, trajeto e às vezes até formulário embutido |
Planejamento de tarefas | “Monte um plano alimentar para 3 dias com baixa caloria” | Texto gerado pela IA com lista de refeições, recomendações e exportação para Google Docs |
O que esses exemplos revelam sobre o comportamento do usuário?
O usuário moderno não quer mais pesquisar para depois descobrir. Ele quer uma resposta direta, personalizada, útil e rápida.
E o Google com IA entendeu isso. Por isso, ele:
- Organiza as informações por você;
- Resume o que está espalhado em dezenas de sites;
- Oferece links apenas se o usuário quiser se aprofundar — e isso é opcional.
Isso significa que boa parte do seu conteúdo pode estar sendo lido sem que o visitante chegue até o seu site.
Como interpretar essa nova fase do Google 2025?
Em vez de brigar apenas por cliques, as marcas precisam pensar em:
- Visibilidade sem clique: quantas vezes sua marca aparece como referência na IA?
- Consumo invisível de conteúdo: seu conteúdo está alimentando respostas mesmo sem gerar visita?
- Atenção qualificada: você está sendo visto como fonte confiável, mesmo que o usuário não entre no site?
Esses são os novos KPIs da visibilidade orgânica. O topo do Google com IA não é mais um link — é uma conversa.
Mas fica uma dúvida!
O Google está dando um tiro no pé ao reduzir os cliques?
À primeira vista, parece contraditório: o Google vive de anúncios — tanto do Google Ads (nos resultados de busca) quanto do AdSense (em sites parceiros). Então, se menos pessoas clicam nos links orgânicos, isso não prejudicaria o próprio negócio? Na verdade, o movimento de priorizar respostas diretas com IA tem uma lógica comercial bem clara: manter o usuário dentro do Google o maior tempo possível.
Ao entregar respostas completas direto na página de resultados com IA, o Google aumenta a retenção do usuário dentro do seu ecossistema, o que potencializa a exposição aos anúncios pagos dentro da própria busca. Além disso, com menos espaço para resultados orgânicos, mais empresas recorrem ao Google Ads para garantir visibilidade — e isso eleva a competição (e o custo) por clique, aumentando a receita da plataforma.
Por que isso faz sentido para o Google?
- Mais tempo do usuário dentro do Google = mais chances de exibir anúncios pagos;
- Respostas por IA aumentam a confiança e centralizam a jornada dentro da plataforma;
- Menos tráfego orgânico = mais empresas investindo em Ads para aparecer;
- IA no topo da SERP dificulta o destaque de sites comuns, incentivando o uso do Ads;
- O Google se protege da concorrência com outras IAs (como ChatGPT e Perplexity).
O SEO em 2025: Seu site aparece, mas ninguém clica? Entenda como o Google com IA está mudando as buscas!
Em 2025, fazer SEO deixou de ser apenas sobre aparecer no Google. Agora, é sobre estar presente onde quer que a busca aconteça: TikTok, YouTube, ChatGPT, Instagram, marketplaces e assistentes de voz.
O termo-chave agora é Search Everywhere Optimization.
O conteúdo da sua marca precisa ser adaptável, acessível e útil em qualquer plataforma, mesmo que o clique não venha imediatamente.
O novo SEO envolve autoridade, presença distribuída e experiência real — porque hoje, quem domina a atenção em diferentes canais, domina o resultado.
Como a Webby pode manter seu site visível e clicável em 2025
Se o seu site foi criado há alguns anos e nunca passou por uma reformulação estratégica, é bem provável que ele já não esteja preparado para a realidade da busca com IA.
E o mais importante: as técnicas de SEO que funcionavam antes não funcionam mais.
Hoje, não basta ter um site bonito, com blog ativo e palavras-chave genéricas espalhadas no texto.
O Google com IA analisa estrutura, intenção, relevância semântica e clareza técnica.
E se seu conteúdo não estiver alinhado a esses critérios, ele simplesmente será ignorado — ou, pior, usado como base para uma resposta sem gerar nenhum clique de retorno.
É por isso que a Webby tem ajudado empresas a repensar completamente sua presença digital:
- Reestruturamos sites antigos com base nas novas diretrizes do Google;
- Criamos conteúdos otimizados para IA, busca por voz, rich snippets e SGE;
- Aplicamos SEO técnico e semântico de verdade, com foco em conversão e visibilidade real.
Se você já percebeu que o tráfego caiu, que seu conteúdo parou de gerar resultado ou que sua marca não aparece nas novas respostas do Google, talvez o problema não seja o seu serviço — é a forma como ele está sendo apresentado.
Solicite uma análise gratuita com a Webby e veja o que seu site precisa para voltar a ser encontrado, lembrado e clicado.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Google com IA!
O que são buscas zero cliques no Google?
Buscas zero cliques acontecem quando o usuário encontra a resposta que precisa diretamente na página de resultados do Google, sem precisar acessar nenhum site. Isso inclui blocos como featured snippets, knowledge panels, AI Overviews, People Also Ask e perfis de negócios locais.
Quais são os principais tipos de resultado zero clique?
- Trechos em destaque (Featured Snippets): respostas curtas extraídas de um único site e exibidas em destaque no topo;
- Painéis de conhecimento (Knowledge Panels): caixas laterais com informações sobre empresas, pessoas, marcas ou locais;
- As pessoas também perguntam (People Also Ask): perguntas relacionadas com respostas automáticas e expansíveis;
- Perfil do Google Meu Negócio: exibição direta de dados como telefone, horário de funcionamento, endereço e avaliações;
- Resumo com IA (AI Overview): resposta completa gerada por inteligência artificial, reunindo trechos de diversos sites confiáveis.
Quando as buscas zero cliques são mais comuns?
Essas buscas acontecem com mais frequência em pesquisas sobre:
- Definições curtas ou fatos rápidos (ex: “idade do Neymar”);
- Previsões do tempo, cotações e horários;
- Conversões de medidas e cálculos simples;
- Diferenças entre conceitos ou termos;
- Dúvidas locais, como “restaurante vegano perto de mim”.
Por que as buscas zero cliques preocupam quem faz SEO?
Porque, mesmo estando bem ranqueado, seu site pode ser usado como fonte para uma resposta que não gera clique algum. O Google com IA entrega a informação direto na SERP, e o tráfego orgânico tende a cair. Isso exige uma mudança completa na forma de produzir e estruturar conteúdo.
Como otimizar meu site para buscas zero clique?
- Crie conteúdos diretos, escaneáveis e com dados confiáveis;
- Use schema markup para destacar FAQs, produtos e serviços;
- Aposte em SEO local e otimize seu perfil do Google Meu Negócio;
- Responda perguntas específicas no formato pergunta e resposta;
- Trabalhe palavras-chave de alta intenção e cauda longa;
- Foque em construir autoridade com base em E-E-A-T.
O Google não estaria se prejudicando ao reduzir os cliques orgânicos nas buscas?
Não. Embora pareça contraditório, essa mudança beneficia o Google. Ao entregar respostas completas com IA direto na SERP, o Google mantém o usuário por mais tempo na plataforma, exibe mais anúncios próprios (Google Ads) e aumenta a procura por tráfego pago, já que o espaço para resultados orgânicos ficou mais limitado. No fim das contas, isso gera mais receita — não menos.