Por que a Geração Z está trocando o Google pelo TikTok? O que sua empresa precisa fazer agora?
A Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) não conheceram o mundo sem internet, eles cresceram imersos em telas, redes sociais e algoritmos — e isso moldou um comportamento digital completamente diferente de qualquer geração anterior
E como consequência, usam a tecnologia com sua principal influência que redefine completamente o jeito de buscar informação, consumir conteúdo e decidir o que comprar.
Para entender essa mudança, vale comparar: a geração anterior, os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996), viram a chegada da internet discada, do Google e dos blogs — e ainda hoje valorizam mecanismos de busca e sites institucionais.
Já a geração seguinte, a Alpha (nascidos a partir de 2013), está crescendo com inteligência artificial, comandos por voz e dispositivos que respondem em tempo real, como se fossem humanos.
No meio desse salto tecnológico, a Geração Z está puxando uma transformação silenciosa, porém profunda: eles estão deixando o Google de lado e buscando respostas no TikTok, no YouTube, no Instagram e até no Reddit.
Não é só uma troca de plataforma — é um novo modo de pensar e consumir, baseada em comunidade, autenticidade e principalmente velocidade.
Essa geração está abrindo espaço para conteúdos de vídeo extremamente curtos e atrativos, como os reels, shorts e vídeos de 15 segundos com dancinhas, desafios e tutoriais rápidos fazem parte da linguagem cotidiana. Tudo isso influencia a forma como esperam que as marcas se comuniquem também.
Hoje, não basta mais estar bem posicionado no Google.
Se sua marca não aparece onde esse público realmente busca — e da forma como eles esperam —, ela se torna invisível.
A Geração Z valoriza depoimentos reais, provas sociais e influenciadores que testam antes de recomendar.
Eles fogem de conteúdo genérico, ignoram sites lentos e rejeitam marcas que não falam a mesma língua.
E se tem algo que a Webby vê todos os dias nos bastidores da criação e reformulação de sites, é que quem não adapta sua presença digital para esse novo cenário, simplesmente para de ser encontrado.
Geração Z está redesenhando a forma de buscar informações
A Geração Z não é só mais uma faixa etária — estamos falando da geração que nasceu e cresceu com o smartphone na mão. Nada menos que 95% dos jovens de 13 a 17 anos possuem um smartphone, e praticamente metade deles está online quase o tempo todo, buscando respostas rápidas, conteúdos interativos e, claro, uma experiência personalizada.
Eles preferem social searching, com 45% priorizando buscas dentro das redes sociais como TikTok e Instagram. Impressionantes 62% da Gen Z já usam TikTok como ferramenta de pesquisa, superando a busca tradicional em muitos momentos do dia.
Além disso, o poder de consumo dessa geração não pode ser ignorado. Estima-se que a Geração Z movimenta cerca de 12 trilhões de dólares globalmente, e quem sabe usar bem essa informação na estratégia digital está literalmente falando a língua do futuro consumidor.
Eles são a geração mais diversa, a mais educada e a mais crítica em relação às marcas. E se há uma certeza atualmente, é que estratégias tradicionais já não são suficientes para alcançar esse público.
IA Generativa e consumo: a nova bússola das decisões
Hoje, mais da metade dos consumidores já prefere confiar na inteligência artificial para receber recomendações do que nas respostas do Google tradicional. Para sermos exatos, 68% das pessoas tomam decisões de compra baseadas nas sugestões que recebem da IA, e 58% afirmam que confiam mais na IA do que no próprio buscador.
Esses números não são apenas tendências passageiras, eles mostram o quanto a IA se consolidou como ferramenta central na experiência de compra. Entre Millennials e Geração Z, o uso da IA já alcança 65%, com 70% da Gen Z utilizando e, ainda mais importante, 52% declarando que confiam nessa tecnologia para decidir suas compras.
Empresas que integraram a IA na personalização de suas experiências de consumo já relatam aumento de até 40% nas conversões. E-commerce, redes sociais, motores de recomendação… tudo gira em torno de algoritmos que entendem o consumidor quase melhor do que ele mesmo.
A Agência Webby, especialista na criação de sites e otimização para performance, tem acompanhado de perto como integrar IA e personalização na experiência e divulgação dos sites institucionais e empresariais, garantindo que eles não apenas sejam encontrados, mas convertam visitantes em clientes de verdade.
O impacto da IA no consumo:
- +1.300% de aumento no tráfego para e-commerces no fim de 2024, impulsionado por IA generativa.
- Mercado global de Gen AI: US$ 62,7 bilhões em 2025.
- Crescimento esperado de 38% no uso da IA ainda este ano.
- Empresas com personalização baseada em IA: até 40% mais conversões.
Como essas mudanças impactam a sua estratégia digital
É aqui que as coisas começam a ficar realmente estratégicas. Se você depende apenas do Google para gerar tráfego, talvez já tenha notado que as visitas orgânicas caíram nos últimos meses. Estudos recentes mostram que, para buscas informacionais, quando o AI Overview aparece na SERP, o CTR orgânico desaba de 1,41% para apenas 0,64%.
Nos anúncios pagos a situação também não é animadora, mesmo quando o AI Overview não aparece, o CTR médio está caindo — e a saturação das buscas tradicionais é uma realidade. Por outro lado, marcas que aparecem no AI Overview veem seus resultados subirem: o CTR pago salta de 7,89% para 11%, e o CTR orgânico melhora de 0,74% para 1,02%.
O recado é claro: não se trata de abandonar o Google, mas de expandir sua presença para novas fronteiras, como a Webby tem feito com estratégias completas de desenvolvimento e reformulação de sites integrados à performance omnicanal.
Search Everywhere Optimization: ultrapassando as fronteiras da busca
A busca hoje vai muito além do Google. Somando todas as plataformas, são cerca de 45,1 bilhões de pesquisas por dia no mundo. O Google representa “apenas” 8,5 bilhões delas — cerca de 18,8% do total global.
Isso significa que o consumidor está em todos os lugares — e sua marca precisa estar também.
TikTok, Instagram, YouTube Shorts, marketplaces e assistentes de IA como Alexa fazem parte dessa nova dinâmica. Não se trata mais de simplesmente ranquear no Google, e sim de dominar cada micro-momento onde seu público busca respostas.
Para a Geração Z, o YouTube se tornou uma das principais ferramentas de descoberta. Eles pesquisam “como fazer”, “site de review”, “testando produtos”, “reacts” e conteúdos explicativos — tudo em vídeos curtos, diretos e com linguagem visual.
Mas o YouTube não está sozinho.
Plataformas como TikTok, Instagram Reels e Shorts são hoje fontes primárias de informação, entretenimento e aprendizado. A Geração Z não só consome, mas cria — dancinhas virais, tutoriais, unboxings, vídeos de humor, reflexões sobre saúde mental, carreira e lifestyle. Essa é a geração que cresceu fazendo coreografias e viralizando músicas em casa.
O TikTok, conhecido como a “rede das dancinhas”, evoluiu para um ambiente de expressão autêntica. O estilo ágil e visual da plataforma influenciou o comportamento em outras redes, como os Reels e os Shorts, moldando um novo padrão de busca e conexão com marcas.
Esse formato molda a forma como a Geração Z descobre, aprende e decide.
Se antes o caminho era digitar no Google e clicar num blog, hoje o conteúdo precisa ser direto ao ponto — em vídeo, com provas reais e linguagem nativa. E isso muda tudo na hora de planejar seu posicionamento digital.
A Agência Webby, com mais de uma década de atuação em criação de sites e SEO avançado, entende essa transformação.
Como o TikTok SEO aumenta o tempo de visualização
Talvez você ainda não tenha explorado o SEO dentro do próprio TikTok, mas saiba que otimizar os vídeos para pesquisa no app pode multiplicar os resultados.
Estudos recentes mostram que conteúdos estrategicamente otimizados garantem 5x mais tempo de visualização. YouTube Shorts também seguem a mesma lógica: vídeos com duração média de até 60 segundos chegam a 4 milhões de views, e o tempo médio de exibição antes do swipe gira em torno de 14,3 segundos.
Os vídeos curtos com alta taxa de retenção — pelo menos 75% de média — têm alcance exponencialmente maior, criando um ciclo de recomendação que potencializa seu conteúdo muito além das buscas tradicionais.
Geração Z é conectada, mas exige autenticidade
Embora a Geração Z seja vista como nativa digital e esteja presente em praticamente todas as redes sociais, isso não significa que ela esteja disposta a compartilhar tudo o tempo todo.
O famoso “feed zero”, tendência mapeada pela própria Meta, mostra como muitos jovens utilizam ativamente plataformas como Instagram, TikTok e YouTube, mas preferem não manter conteúdos fixos visíveis — priorizando publicações efêmeras, stories e perfis mais reservados.
Esse comportamento não é apenas sobre estética digital, mas sobre proteção e identidade.
De acordo com pesquisas recentes, mais de 80% da Geração Z brasileira já deixou de usar um app por questões de privacidade, e 81% evitam plataformas que invadem seus dados.
Eles sabem os riscos de estar online o tempo todo e, mais do que nunca, valorizam marcas que respeitam sua individualidade, se posicionam com ética e oferecem experiências verdadeiramente seguras.
Para se conectar de forma real com esse público, sua startup ou empresa precisa ir além do marketing superficial.
Abaixo estão alguns pontos que sua estratégia precisa considerar se quiser dialogar com uma geração crítica, hiperconectada e seletiva:
- Evite fórmulas genéricas: a Gen Z busca autenticidade, não slogans prontos.
- Mostre depoimentos reais e criadores que usam o produto de verdade.
- Crie experiências digitais fluídas, com linguagem acessível e design atualizado.
- Tenha sites rápidos, responsivos e que funcionem bem no mobile — o celular é o centro de tudo.
- Tenha políticas claras de privacidade e seja transparente com os dados.
- Produza conteúdo útil, que eduque, ajude ou inspire — sem enrolação.
- Permita interações personalizadas, mas sem forçar exposição.
Se seu site não respeita essas diretrizes, ele simplesmente não se conecta com a geração que está ditando as regras do consumo digital. E o pior: perde espaço para marcas que entenderam isso primeiro.
A Geração Z quebrou o funil de marketing — e agora?
Tudo isso exige uma mudança profunda na forma como as marcas se posicionam. E talvez a maior delas esteja no próprio modelo de marketing que usamos há décadas — um modelo que, para a Geração Z, simplesmente não funciona mais.
Para essa geração, o famoso funil linear (atração → consideração → conversão) virou um ciclo dinâmico, não-linear e altamente influenciado por micro-momentos. Descobertas acontecem no meio do scroll. Decisões surgem em vídeos espontâneos. Lealdade nasce de comunidades e experiências reais, não de campanhas empilhadas.
Em vez de seguir uma jornada previsível, a Geração Z está o tempo todo navegando entre inspiração, pesquisa, comunidade, comparação e recomendação. E o que guia tudo isso? A confiança no algoritmo, nos criadores que seguem e na fluidez entre plataformas como TikTok, YouTube, Instagram e Amazon.
Mais de 70% dizem que só confiam em uma marca após fazerem sua própria pesquisa. E quase metade abandona uma compra se não encontra comentários, reviews ou vídeos de alguém testando o produto na prática.
Nesse novo ciclo de consumo, marcas que inspiram, educam, escutam e se mantêm acessíveis conquistam mais do que vendas — constroem relacionamento.
Em vez de campanhas estáticas com CTA no fim, o que a Geração Z valoriza é:
• Conteúdo que desperta curiosidade e se conecta com o momento dela
• Marcas que respondem nos comentários, compartilham UGC e participam do diálogo
• Experiências que misturam digital e real, como eventos, reviews ao vivo, ou interações criativas com a audiência
Marcas que entenderam isso estão criando ecossistemas — não só campanhas. Estão presentes antes, durante e depois da compra. Inspirando com vídeos, educando com creators, gerando prova social com reviews e mantendo vínculo com quem já comprou.
Se sua estratégia ainda segue uma linha reta, talvez seja hora de virar o jogo.
O consumidor mudou. Sua estratégia já acompanhou?
Se tem uma lição que 2025 nos traz de forma clara é que as regras do jogo da busca mudaram profundamente.
As preferências da Geração Z, a força das recomendações da IA e o crescimento das buscas fora do Google exigem uma visão muito mais ampla de presença digital.
Sua marca não precisa virar uma produtora de vídeos curtos ou criar danças virais para conquistar a Geração Z.
Mas ela precisa falar a mesma língua, estar presente nos mesmos canais e, principalmente, entregar respostas claras, experiências leves e um posicionamento honesto.
A Webby desenvolve sites profissionais, rápidos, integrados à performance omnicanal e otimizados para essa nova era da busca.
Se o seu site ainda pensa como 2015, ele nunca vai se conectar com quem vive em 2025.
FAQ: Você sabia que o Google já não é o buscador favorito da Geração Z?
Por que a Geração Z usa mais o TikTok do que o Google?
Porque o TikTok entrega respostas rápidas e personalizadas, com conteúdos interativos e formatos que se alinham melhor com o estilo de consumo da geração hiperconectada.
A IA vai substituir os motores de busca tradicionais?
A IA não substitui, mas redefine o papel dos buscadores, oferecendo respostas mais contextuais e diminuindo a dependência de cliques nos resultados orgânicos tradicionais.
Como a IA influencia o comportamento de compra?
Ela recomenda produtos e serviços baseando-se no histórico e nas preferências do usuário, aumentando significativamente a conversão.
Qual o impacto da IA generativa nas vendas online?
Ela potencializa o tráfego e a personalização, gerando aumento expressivo nas vendas e na fidelização dos clientes.
